Tá, eu sei que opinião é que nem bunda, e que em 99% dos casos a opinião alheia sobre assuntos imbecis não interessa a ninguém maaaaas, eu quero falar, ou melhor escrever. Desculpa aí, caros leitores.
Os homens costumam usar jogos de futebol de times nunca “dantes” ouvido falar como caixa vazia. É olhando para a tela da TV que eles se desconectam do universo. Algo como quase o rompimento do cordão de prata, sabe? Tá. Exagerei. Quando o cordão se rompe significa que morreu, né? Mas eu tinha escrito quase, então é por aí mesmo.
Sempre tive invejinha da caixa vazia deles, mas nunca consegui esvaziar a minha mente assistindo ao Internacional de Limeira x Juventus do Acre no campeonato da terceira divisão.
Mas aí inventaram o tal do Snapchat. É batata, da frita. Ô ferramenta mais incrível para desfrutar do momento “Vou me transformar em uma ameba, só para não ter muito o que pensar agora”.
Comecei a “seguir” pessoas que até Deus duvida, tipo o Jared Ledo. Tá que ele é gato, mas e aí? O que acrescenta na vida se ele só posta imagens das vistas que ele tem dos lugares? Nenhuma selfiezinha cantando no chuveiro?
Caixa vazia!
Comecei a seguir também uma blogueira fitness e confesso que nos dois primeiros dias achei a caixa vazia “mara”, mas no terceiro dia deu erro. No quarto e no quinto também. Havia algo que me incomodava e só hoje uma lâmpada dentro da minha caixa acendeu:
Segui-la é reviver as propagandas do 011 1406 e escutar “coisas boas” a lá iogurteria da Top Therm.
Se bem que se o Snapchat criasse um botão de play sem precisar ficar segurando na tela, poderia conseguir tirar uma boa soneca com as propagandas dessa menina.
Afinal, em tempos de TV aberta já peguei muito no sono com aqueles leilões de tapetes e anéis.
É, esse Snap ainda pode ter serventia!
Enquanto isso, continuaremos a esvaziar a mente com o Jared, vai que um dia ele cansa das paisagens e resolve dar uma inovadinha?