TAKE A CAB

TAKE A CAB

Ahh, os taxistas! O que seriam de nossas vidas sem trocar uma ideia com eles?

Para falar a verdade entrar em um táxi é como escolher um número na porta dos desesperados, a gente nunca sabe o que vai encontrar…

Dependendo do que encontramos é como sentar em um divã – o passageiro ou o próprio motorista desembestam a falar e cabe a contraparte dar continuidade ou não nesses depoimentos tão gratuitos.

E é engraçado pois com o andar da carruagem – ou melhor com o andar do Santana “véio” a gás – uma certa simpatia vamos construindo com nosso taxi driver que provavelmente nunca veremos novamente. E a recíproca muitas vezes é verdadeira!

Certa vez um amigo ia para o aeroporto para visitar sua namorada em outro estado.

Papo vai, papo vem:

-Então você vai visitar sua namorada! Um ótimo motivo para viajar, hein!? O amor é lindo mesmo!

Seu taxista fez questão de mostrar ao rapaz, diante de seus muitos quilômetros rodados e muitas histórias coletadas, que namoros a distância poderiam sim ter finais felizes – sem o rapaz ter ao menos perguntado sua nobre opinião sobre – mas é aquele lance de simpatia & divã que falei acima né? Inclusive Seu Taxista deu uma série de exemplos de cases de sucesso.

Ao final da corrida de R$42 o passageiro entrega R$40 em nota e cata em seu bolso os R$2 pendentes.

– Não precisa não campeão, fica em nome do amor! Vai lá ver sua menina!

E lá ele foi carregando sua mala e a gentileza daquela troca de idéia que só aconteceu porque as contrapartes assim quiseram.

Sobre Nicole

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