Passar uns dias na casa da sua avó e de sua tia é digno de boas risadas e algumas constatações.
A principal é que as veias falam pra car****.
E no meio de tanto falatório começamos a conversar sobre o uso (in)devido dos palavrões.
Minha tia é daquelas que fala bastante (palavrões). A Nikitinha aqui adora enfatizar algo na escrita com a ajuda desses mocinhos deselegantes. Já minha avó, nascida em 1932 finge-se de morta. Ela é do tempo em que moças andavam à cavalo com as pernas para um lado só.
– E se eu contar para vocês que a primeira vez que eu disse “merda” eu já era casada?
– Foi também quando você descobriu como os bebês eram feitos, mãe?
– Ah, isso eu já sabia.
E todas rimos no encontro gostoso de gerações.