Acabei de experimentar o tal do UberPool, novo serviço da Uber em que você divide sua viagem com uma pessoa desconhecida que está com uma rota muito semelhante à sua.
Meu blind-parceiro-de-ratatá está indo dois prédios à frente do meu, e precisei desviar a minha rota em apenas um quarteirão e meio.
É estranho, mas interessante ao mesmo tempo.
O cara sentou no banco da frente e está em uma ligação de negócios. E eu aqui participando como ouvinte de varios mindsets, flows e ajustes de slides.
De repente o celular do motorista faz um barulho, nos entreolhamos, já que eu e o motorista estamos estreando no Pool, e eu só penso no Ed Motta cantando “Se arruma aqui que tá bom, aqui tá dez, se arruma tem espaço na van, tem espaço na van!”
Mais um blind-parceiro-de-ratatá para a conta.
Agora somos quatro completos desconhecidos, ninguém ao telefone e eu doida para soltar uma gracinha para descontrair nessa viagem pós-moderna.
Se eu mandar um: “Minha bolsa estourou” em um carro com três homens o que acontece?