Bom, eu sei que ando bem monotemática, mas acho que tenho motivos, rs. Mas hoje me peguei pensando de maneira fofa, e queria dividir com vocês.
Para quem não entende nada de gravidez, como eu há poucos meses não entendia, aqui vai uma rápida explicação:
Quando o neném completa 12 semanas, neném não, feto – sim, babys na barriga ganham upgrades e promoções o tempo inteiro, de embrião para feto, de feto para bebê…
Pausa para meu parenteses:
(Filha, não se empolgue, na vida real ganhar uma promoção no trabalho por livre e espontânea vontade do chefe ou um upgrade em passagens aéreas vai ser bem mais complicado do que na sua piscina aquecida, não se empolgue demais!).
Retomando o assunto… Quando a gravidez chega na 12a semana é quando normalmente as pessoas abrem sobre sua gravidez para o “grande público”, já que as semanas mais complicadas já passaram e o risco de aborto diminui consideravelmente.
Mas concluí que uma vez a mulher consciente que está gerando uma vida, nunca mais ela vai deixar de ter preocupações, e são nos exames que essas preocupações ficam mais afloradas para mamães de primeira viagem, ainda mais na famosa ultra morfológica de primeiro trimestre.
Essa ultra mapeia as chances de anomalia do feto, medindo, visualizando e fazendo probabilidades diante das amostras de sangue colhidas e dados retirados da própria ultra. São nesses exames que é possível ver chances de Síndrome de Down, por exemplo.
Bom, em toda e qualquer ultra de rotina eu já fico um poço de nervosismo, sei disso porque desando a falar do momento em que acordo até o momento que escuto o coraçãozinho do bebê batendo. E hoje na ultra de primeiro trimestre não seria diferente.
Antes disso conversei com uma amiga, já mãe e grávida do seu segundo filho, e foi nessa conversa que eu entendi que aquele famoso amor de mãe havia enfim tocado no meu coração. Não que não tivesse tocado antes, mas diante de uma possível adversidade senti o que sempre ouvi falar, o tal do amor incondicional.
Comentava com minha amiga como estava tensa com o exame e ela, muito sábia me fez uma pergunta:
– E se der alguma coisa, vai fazer alguma diferença para você?
E sem nem cogitar qualquer outra resposta disse:
– Claro que não!
E então minha amiga disse:
– Então amiga, relaxa! Vai dar tudo certo.
Entendo que o medo maior, é que a criança sofra, sofra com alguma doença ou sofra com qualquer tipo de preconceito relacionado a qualquer coisa que para alguns possa ser um pouco fora do padrão.
Os resultados ainda não saíram, mas aparentemente baby sauro está crescendo exatamente como manda o figurino, mas já sei de uma coisa:
Haja o que houver, seja ela como for, irei ama-la incondicionalmente.
É, acho que é fui picada por esse bichinho chamado amor de mãe.
(Eu avisei que era post nível fofo! Oim ♥)