Li a sentença em um portal de notícias antes de sair de casa, escutei na rádio no carro, li nos letreiros luminosos da CÊ(ÊÊ)T entre uma pazada do pára-brisas e outra e li também nos relógios de rua com direito a nuvenzinha desenhada.
Quase duas horas no trânsito te fazem refletir. Infelizmente meditar ainda não é possível, uma vez que o estado de alfa e o trânsito de São Paulo não se pertecem, e pára de viajar Nicole, porque a cidade está em alerta e você também precisa estar.
Filho da mãe usa seta porra!
Tá com pressa? Passa por cima manézão!
Caminhão…. Ôaaaaa caminhão, ó eu aqui véio!
A cidade está sempre em estado de alerta. Essa mensagem é completamente redundante. É desperdício de caracter, desperdício de linhas lidas em um ambiente onde tempo é dinheiro!
Quem mora em São Paulo está sempre na atividade. Sempre! Não é uma chuvazinha fantasiada de apocalipse que vai eletrocutar os moradores dessa grande metropole.
Alerta, atenção, isso não nos surpreende, moçadinha! Somos casca-grossa!
O furacão somos nós mesmos!
Ham!