No meu trabalho eu tenho um caderno. Neste caderno anoto tudo que preciso fazer e tenho o hábito de riscar com lumino-color sempre que uma tarefa é finalizada. Makes me happy ver o caderno todo colorido – de maneira uniforme, lógico. Outro dia fiquei incomodada, a lumi-color verde acabou e precisei passar a usar uma laranja. Durante os dias em ... Leia Mais »

Pior do que mosquito dentro de quarto é mosquito dentro de carro em movimento. Uma ocasião dessas lhe reserva duas etapas: A etapa privê em que você trava uma luta com o invisível protegida pelo insulfilm e a etapa pública, de quando você abaixa todos os vidros e simula uma coreografia baiana. O pior de tudo é que o filho ... Leia Mais »

– Olha amor, essa foto eu tirei há quase dez anos. Você acha que eu mudei muito? Ele olha, olha. – Aham. – É? Mas tipo o que? (Espero um banho de elogios tipo, como a idade lhe fez bem etc) – Mudou… Bastante… O cabelo (que era escuro) e a pele. – Como assim a pele, Tomas? – Ah ... Leia Mais »

Quando chegamos à igreja fomos avisados que o casamento já estava no fim e a noiva já estava saindo, consequência mais do que esperada quando você percebe que está muito atrasada. Mas não tinha importância, ainda daria tempo da Cris ver a Sarinha, sua sobrinha, de noiva na igreja! Feli disparou na frente de mãos dadas com sua irmã que ... Leia Mais »

O que os paulistas não entendem: O verbo botar. Sim. Botar. “Quer que bote na apresentação?” “Precisa botar isso na planilha”. Boto. Do boto rosa. Ou melhor, do verbo botar. (Não aceito críticas de quem come feijoada “de” sábado.) Leia Mais »

Dia 13 de outubro de 2014: O dia em que comprei minha passagem para o inferno de primeira classe na Emirates. O que você faz da sua vida só cabe a você. Bom, na vida fora dos clichês sabemos que não funciona muito bem assim, mas sabemos que pelo menos a conta desses atos uma hora chega para você. Nunca ... Leia Mais »

No avião, enquanto aguardamos alguém passar um aspirador na névoa que nos impede de apassarinhar. Duas crianças sentam ao meu lado com os cabelos mais penteados que o meu mil vezes no vale do eco. Elas estão com suas famílias mas pediram para sentarem juntas. São umas bonequinhas e lembrei que minha avó também tinha mania de colocar um laçarote ... Leia Mais »

Eu morei em Copacabana por dez anos. Confesso que quando cheguei entortei o nariz – eu estava trocando o Leblon de Manoel Carlos pela princesinha do mar e na época preferia mil vezes Manoel. Achava um bairro confuso, onde senhorinhas muito senhorinhas dividiam espaço com gringos e bundas e no meio disso uma lista enorme de bUtecos e farmácias. Mas ... Leia Mais »

Viver em São Paulo pode ser ótimo. A cidade é tão intensa que você se adapta e nem se dá conta disso, e quando percebe já está tecendo elogios à gastronomia, ao profissionalismo e até a existência das Marginais. É aquele papo, a poesia é dura e concreta, mas só dela existir já vale a pena. Vão te chamar eternamente ... Leia Mais »

O computador inicia e uma voz fala: – Uma ameaça foi identificada. Minha avó no quarto pergunta assustada: – Aqui no Brasil?? – Não mãe, isso é aviso de vírus. Disse minha tia. – Vírus ? O tal negocio do Ebola? Mas não deu negativo? Leia Mais »