2012

O regionalismo é uma definição de indivíduos fantástica. Seja pelo sotaque, pelo modo de vestir, pelo modo de se comportar, pelas músicas. Somos facilmente identificáveis e “tacháveis” como cariocas, mineiros, baianos, gaúchos, gringos e por aí vai. E o curioso é que as vezes nós não precisamos nem abrir a boca ou escutar um tipo de música para já perceber ... Leia Mais »

Era um cruzamento perigoso provado por um avanço de sinal de uma carrocinha-tamanho-caminhão-cegonha de cadeiras de praia. Para evitar a batida o taxista deixou marca de pneu na pista. Depois do susto ele sabiamente desabafa: É… Isso faz parte do folclore e da fauna carioca, não tem jeito! Me imaginei ligando para o trabalho avisando que eu havia me envolvido ... Leia Mais »

Quer ter um flashback de como você ficava ao se maquiar escondida com cinco anos de idade? Tente passar rímel e blush no escuro em um táxi em movimento sem um sinal vermelho pela frente. Acabei de reviver meus cinco anos de idade, a única diferença é que o scarpin agora cabe perfeitamente no pé e ninguém vai me achar ... Leia Mais »

E no casório uma linda e silenciosa criança se comporta como um lord inglês no colo do padrinho ao meu lado quase em transe. Pensei com meu botões que aquela cerimônia estava tão linda e emocionante que até o pequeno capetinha tinha entrado na vibe do felizes para sempre. Até que dei uma segunda olhadinha. E sim, a criança estava ... Leia Mais »

Estamos presenciando o fim de uma era. Somos testemunhas oculares de um fim de um passatempo, ou melhor, o fim de um passa-tempo. É o fim. É o fim do papo de elevador. Lá se foi o tempo onde o silêncio sepulcral de uma viagem de doze andares era interrompido com o clichê dos clichês: Cof, Cof. – Será que ... Leia Mais »

Para quem acompanha meus textos essa é a Joselia, visivelmente mais cansada e desanimada quanto ao seu primeiro dia de trabalho. Faz tudo com muito cuidado, passa produto a produto como se fosse seu. Anota cada compra com toda delicadeza em seu caderninho de controle. Tive certeza absoluta que esse cuidado – que não reflete tanta rapidez – deve causar algumas ... Leia Mais »

E a mania de dar satisfação à desconhecidos? No táxi: – Bom dia. Para a rua tal por favor. O diálogo deveria parar aí. Simples. Seco. Bem urbano. Mas não. – Bom dia. Para a rua tal por favor. Nossa desculpa moço, sei que é perto mas estou de salto, camisa social e ia chegar meio desgrenhada se fosse andando. ... Leia Mais »

– Aceita ticket? Quer resposta melhor em um final de semana do que quando o garçom diz sim para uma pergunta sem fé, meio incrédula, só para constar? O cenário antes cinzento e frio rapidamente muda para um dia ensolarado, azul com arco íris ligando uma nuvem a outra e passarinhos voando igual aos desenhos infantis. Pagar bebida com ticket ... Leia Mais »

E quando você pensa: Quero escrever. Hm… Olha para o lado. Olha para o teto. Chacoalha o pé. Abre a geladeira, olha, olha, fecha a geladeira. Pensa na morte da bezerra e nada. É sempre assim… Nada na vida acontece na hora que a gente quer. Nada! Eu por exemplo, crio altos textos sem querer debaixo do chuveiro e acho ... Leia Mais »

A viagem pode ser curta mas não há proporcionalidade entre quantidade de dias x quantidade de sapatos na mala de uma mulher. Definitivamente. Fazer a mala implica em uma lógica complexa ao escolher seus sapatos para uma simples viagem de final de semana. Os homens acham que é só colocar um tênis e pronto. O tênis sim pode ser levado, ... Leia Mais »