Já na Dutra, vejo um caminhão da concessionária parado no acostamento.
Um funcionário com roupa colorida vai ao encontro de um cachorro branco e preto.
O cachorro pula, faz festa, abana o rabo. A felicidade é perceptível mesmo dentro de um carro em velocidade.
Comento a cena e concluímos que aquele cara deveria estar lá justamente para tirar o cachorro do perigo da rodovia.
A imagem da festa do cachorro ainda está na minha cabeça, e a retribuição do mocinho,que parecia não esperar tamanha recepção, também.
Mais à frente vejo vários romeiros rumo à Aparecida.
Penso em fé.
Penso naquele encontro.
Penso em um final feliz.