Uma banda de reggae faz um som animado ao lado de Tom Jobim, a estátua.
Pessoas sentam no chão, fotografam o entardecer, a banda, a vida. Turistas se misturam com os habitantes dessa terra abençoada por Deus.
De repente, duas meninas pulam de suas cadeiras e cercam um rapaz sem muitos predicados para tamanha voracidade.
Olho para baixo e vejo um golden filhote malandrão.
O reggae se mistura com vários oin, ain, que coisa linda mais linda, mais cheia de graça.
– Qual é o nome dele? Pergunta uma das gatinhas.
O dono, envaidecido e com o peito estufado como um pombo diz cheio de bossa:
– Lula.
– Ainnnn Lula!
Eu ri sozinha. Ri pela puta jogada de marketing do mocinho. Colocando o nome de seu lindo, fofo, cuti-cuti golden ele agrada à esquerda e à direita. Afinal de contas, como resistir a um filhote de lula? Ops, de golden carioca com tão poucos meses de Arpoador na veia?
Esse sim é o Lulinha paz e amor ao som de reggae music.