ESSE TEXTO É SOBRE NADA

ESSE TEXTO É SOBRE NADA

Eu hoje acordei querendo escrever.

Não sei se foi o dia bonito lá fora, depois de dias com cinquenta tons de cinza e nada mais ou a saudade de sair do mundo real, ou quem sabe pelo simples fato que hoje foi o primeiro dia que levantei, tirei o casaco e não morri de frio. É, sei lá, de repente foram todas as alternativas acima.

Não tenham dó, tenho passado menos tempo no meu mundo fantástico mas é por um motivo digno e adulto afinal, precisamos cuidar da realidade de nossas vidas.

Pensando aqui sobre o que tenho para falar.. Ixi Maria, assuntos chatos… Trânsito, ah o trânsito… Estamos tão próximos, tão íntimos que em breve troco o relacionamento sério. Mas trânsito é chato para quem sofre, quiçá para quem lê… É, não vai rolar falar do trânsito.

Trabalho também não interessa, né? O cara lá do trabalho um dia comentou que eu deveria fazer uma crônica sobre a avaliação de um crédito que eles estivessem estudando, mas acho que só seria engraçado internamente pelos lados de lá. É, pula esse tema.

Vamos falar de dragões? Alguém me dá uma aula de reforço de Game Of Thrones sem passar nenhum spoiler? Estou no 2.5 e continuo achando tudo muito louco. Mas além de achar tudo muito louco só eu que penso que ninguém ali escova os dentes? Eu sei que a realidade é muito mais burocrática e sem graça do que a vida fantástica, e é obvio que o velhinho ídolo que escreveu os livros estava se lixando sobre higiene – até porque naquela época Colgate não existia, mas cara, é tanta pegação por lá que eu só consigo pensar em itens básicos de higiene. Só eu que me agarro nesses detalhes? E gente, aquelas roupas pesadas devem dar um cêcê danado, não? Tudo bem, eu sei que em uma realidade onde cada um quer pegar o reino alheio isso não é o foco, mas gente dignidade é preciso! Julguem-me, mas também tenho dó da loira platinada do Conan, o Bárbaro. Retocar aquele cabelo deve ser uma desgraça, fora que toda vez que eu faço luzes perco três milhões de fios, imagina o dela que deve rolar uma água oxigenada volume cem? Ô, coitada!

Enquanto escrevo sobre minhas ricas opiniões sobre GoT lembrei do jogo de Gana ontem da Copa. Não lembro qual era o placar, mas lembro quando Gana estava fazendo um gol, enquanto todos acompanhavam a jogada e torciam para a bola entrar na rede, eu só consegui reparar e comentar que a etiqueta do short do rapaz estava para fora chacoalhando de um lado para o outro a caminho do gol. A etiqueta era enorme!! Por favor, sem trocadilhos!

Enquanto isso, do lado de fora do restaurante dois senhores começam a tocar música, um com um trompete (aposto um dragão que errei o instrumento) e outro com um tamborzinho.

Os caras eram umas figuras, tocaram hino americano em homenagem a uma mesa, americana, e sabe lá Deus perceberam a presença de um grupo de cariocas (oiê!) e mandaram ver no hino do Flamengo. A galera foi a loucura e assim que o cara acabou de cantar o hino gritou bem alto:

Vai Curinthia!!!

Doutor, eu tenho cura? Não que eu não preste atenção no principal, eu até presto, mas os detalhes são tão mais fascinantes.

A-A-Atchim! Sabia, tô sem casaco! Droga!

Sobre Nicole

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