O BRINDE DO GÊNIO DA LAMPADA

O BRINDE DO GÊNIO DA LAMPADA

Para compreender melhor a leitura: Em cidades litorâneas é mais do que normal cruzarmos o tempo inteiro com pessoas semi-nuas praticando esportes ou curtindo uma praia. Porém, em cidades como São Paulo tal visualização é bem mais rara. Certa vez, li que um homem correndo em São Paulo sem camisa é um homem que acabou de ser assaltado, ajude-o.

O texto fica melhor com essa música como trilha sonora 😉

Era uma bela manhã de sol. Sogra e nora passeavam alegremente no parque mais bonito da cidade.

Até que, sem qualquer esfregão em alguma lâmpada mágica premium, esculturas grego-brasileiras tomaram formato de seres vivos – modelos de propaganda da Kolynos Grécia – e começaram a correr enfileirados em nossa direção.

Eles saiam daquela quadra como se saíssem de uma produção em escala.

Sogra e nora ficaram imóveis de tão sem graça que estavam. Ali, elas tinham certeza da definição perfeita para “cara de tacho”.

Já não eram mais sogra e nora, eram apenas duas mulheres com regressão mental imediata para duas menininhas de oito anos de idade dando risadinhas e gratas por aquela bela surpresa.

– Vamos voltar lá? Acho que nunca vi tanto homem bonito assim, pediu a sogra.

A nora explicou – voltando à fábrica de bonequinhos de chumbo – que aquela turminha era famosa por aplicar treinos no parque, e que ali deveria estar acontecendo o treino dos “coachs“, até porque naquele ambiente, Darwin já havia feito a seleção natural dos “corpos sarados e sorrisos talhados” com muito afinco.

Mais tarde, a nora achou a foto de alguns dos integrantes do “Dream Team” no Instagram e mostrou para a sogra, que tirou os óculos e disse séria:

mahamudra

– Ah minha filha, isso é falta de educação.

E riram como duas adolescentes suspirando por um poster da Revista Capricho.

Sobre Nicole

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