Parar às vezes é preciso.
E é quando desligamos os motores da rotina é que nos damos conta que hoje em dia perdemos um pouco do real significado do que é ser feliz.
Aí você viaja para um lugar sem grandes luxos com pessoas incrivelmente felizes.
O moço na praia buscando clientes para voar de parapente, por exemplo.
Passou o dia inteiro para lá e para cá.
De repente não conseguiu nenhum aventureiro para dar uma de passarinho, mas estava lá com um sorriso no rosto o tempo inteiro – mesmo quando não abordava ninguém, mesmo precisando pagar suas contas no final do mês.
De bermuda, pele judiada do sol e descalço.
E aí realizei que nunca vi alguém sorrindo assim em escritórios trabalhando treze horas por dia em prol do sucesso e da fortuna.
E aí eu te pergunto… Quem é que é feliz de alma e de coração?
Nós, caras pálidas de escritório, ou o torradinho com suas pulseiras de miçangas com seu escritório na praia?
Ser feliz parece simples, e é, a gente é que complica.
(Para refletir: O cara em busca de clientes para voar certo dia me contou: “Meu trabalho é realizar sonhos”)