Mas o que mais me tocou nessas poucas horas, nesta cidade tão mística, foram os não-indianos. Os que não nasceram emergidos nesta cultura e que por algum motivo estão aqui.
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É muito, muito, muito enriquecedor você testemunhar tantas pessoas como você, que vivem em grandes cidades, imersas em suas próprias buscas pessoais e espirituais, livres de rótulos, livres de apegos e de julgamentos.
A energia do lugar é incrível, não tem como não se impressionar com a força da fé e do respeito dessas pessoas para com o Rio Gange e seus Deuses.
Os ocidentes aqui, se desocidentalizam, e isso é lindo demais porque de uma forma ou de outra, eles foram criados de uma maneira, e em determinado período da vida percebem que ops, não é isso que eles buscam.
E então eles (nós) abrimos nossos corações para buscar o que esses senhores já sabem há tanto tempo.
Mais uma vez tenho a certeza que esses indianos tem muito a nos ensinar.