Hoje swapei meu almoço por uma consulta médica e para não cair dura fiz um pit-stop voando no quilo do condomínio que trabalho.
Enquanto engolia literalmente a comida, um cara na mesa à frente chamou minha atenção e me fez parar o atropelamento que fazia do meu próprio almoço.
Ele estava sozinho e não fosse pelo seu ato teria passado completamente despercebido.
Enquanto eu mal respirava e quiçá pensava sobre meu almoço ele fazia uma oração antes de iniciar sua refeição com direito a mãos com as palmas coladas.
No coração financeiro da cidade onde tudo e todos se atropelam premissas básicas sambam a sua frente com apenas um recado:
Reflita, respire e por que não agradeça? Afinal de contas, ainda não somos máquinas.
Ainda bem.