Estou em um simpático café na Vila Nova Conceição. Optei por ficar na varanda tomando sol, vendo a vida passar enquanto resolvo minhas pendências.
Agenda aberta, celular a postos, um balde de expresso, água com gás, gelo e limão espremido, um desejo daquelas baterias acopladas ao telefone enquanto aproveito os 14 % de bateria que me restam.
Para quem não usa mais crachá, um ótimo lugar para fazer de escritório.
Uma senhora passa pela rua e encontra um homem conhecido. Se cumprimentam com simpatia.
Paro, quebro o pescoço para trás para observar o encontro.
Trocam aquela conversa trivial de encontros repentinos. Nada sério. Nada profundo.
Na hora da despedida ela diz em voz alta, já caminhando na direção oposta ao seu conhecido:
– Seja feliz!
Seja feliz! Quer despedida mais bacana do que essa?
Seja feliz!