Há um tempo encontrei uma cadela na fazenda sofrida, sofrida. Não era de ninguém e tinha muito medo de pessoas. Tentamos resgata-lá mas o máximo que conseguimos foi deixar comida para ela nos dias que estávamos aqui. Precisei ir embora.
Certa vez, Tomas veio e me contou que a viu na represa, com as tetas cheias. Fiquei metade feliz – por saber que ela estava viva e metade triste – onde será que ela havia dado cria? Os filhotes estavam bem? E depois ele não a viu mais.
Hoje tive uma ótima notícia! A cadelinha foi adotada por um senhor que trabalha aqui, os filhotes foram doados e um ficou com outro moço que também mora e trabalha aqui.
Ela, antes muito assustada por ter sido judiada, hoje está bem melhor e tem uma casa para chamar de sua. Até seu pelo está mais bonito, me disseram.
Amanhã já sei em que casa vou bater!