VOCÊ SABE QUE ESTÁ A BEIRA DE UM ATAQUE DE NERVOS QUANDO…

VOCÊ SABE QUE ESTÁ A BEIRA DE UM ATAQUE DE NERVOS QUANDO…

Retificando… Você sabe que está no ápice de sua TPM quando..

# Cena 1:

Final do trabalho, descubro que o ponto final do 132 fica a pouquíssimos passos da portaria do prédio onde eu trabalho. (Sim, estou praticando o desapego de pegar taxi para tudo e qualquer coisa na vida – isso influenciará a minha retomada a ter vergonha na cara e tentar tirar minha carteira pela 38ª vez e me dará uma economia mensal de no mínimo 500 reais).

# Cena 2:

Todo carioca que se preze já deve ter percebido os benefícios e malefícios desse novo corredor de ônibus em Copa, eu por exemplo demoro 4 minutos para fazer um caminho que antes demorava 15. E estava achando tudo lindo, até que o fdp, bastardo do motorista do querido e simpático 132 desrespeitou a regra de pontos novas (o que diga-se de passagem eliminou com aquela estória de para ponto sim, ponto não) e me parou ali na altura da Sá Ferreira.

O 132, por via de regra super ultra atualizada, deve parar no ponto da minha rua. Eis que eu, gatinha e sorridente, puxo a cordinha e nada, passa um quarteirão, dois, três, quatro, cinco (isso eu era antes solitária mas o homem andou tanto que metade do ônibus já estava apertando a sinetinha maldita), até eu, imaginem! Comecei a brigar com o motorista! E ele explicando que a porra do ponto 1 era ali mais a frente…

Nossa, meu sangue subiu a cabeça e ele em caráter de exceção e boa camaradagem abriu a porta antes do ponto permitido com risco de ser multado. PORRA! JÁ TINHAM PASSADO CINNNNNNCO QUARTEIRÕES. Nos largou lá jurando por tudo quanto era mais sagrado que desde a última paragem não haviam pontos.

Gente, podem rir, mas desci do ônibus e comecei a chorar de raiva!

Nossa! Estava no ápice da minha raiva e fui andando dando patadas na pobre da calçada caçando o diabo do ponto do 132. Além disso, reparei que aquela minha andada de 5 quarteirões custou meu calcanhar em carne viva porque a bostonilda do meu scarpin estava machucando!

Cara, quando eu passei no ponto em frente a minha casa com o número 132 não queiram saber o que passou na minha cabeça… Saia fumacinha preta de mim!

# Cena 3:

No meio do meu ataque de fúria, tive a genial idéia de comprar granola em um supermercado recém inaugurado perto de casa. Depois de 2 minutos na fila do caixa, a simpática atendente me chama para passar dois produtos, um iogurte e uma granola. Mas cadê que a granola estava cadastrada? E cadê que o Wesley, por quem ela pouco se esforçou a chamar, aparecia para ver o que estava acontecendo? Depois de vários minutos, Wesley aparece, fica olhando para a granola como se nunca a tivesse visto e me volta com outra embalagem de outra marca e afirma: “É a mesma coisa!”

Respiro fundo e respondo, não não é a mesma coisa e também não tem o mesmo peso. (Ok eram 300g e o meu eram 250g), Wesley concorda e afirma que era o mesmo produto. Respiro fundo e falo ok, porque até o cara achar o preço da minha escolha lá se iriam mais 15 minutos, isso que ele afirmou que a diferença de preço era de 0,10 centavos (nem pensei em discutir que de fato custava bem mais).

Passo o cartão já com meu pé quicando de arder e assim que olho o produto… Eram cereais diversos e não a PORRA DA GRANOLA!!

Olho para a culega e falo: Não disse que era diferente? Não é granola!

Ela olha pra mim com um tom blasé e fala:

–  Ah não é granola? (Pensando foooooooooda-se que não é granola). Boa noite senhora.

É.

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